terça-feira, abril 23, 2024

Cautelas

Creio ser uma decisão que acautela os interesses das seleções e defende os jogadores. 
Porque com a cada vez maior sobrecarga de jogos durante a época a que estão sujeitos o risco de lesões sobe e por isso com 26 convocados os treinadores poderão fazer uma melhor gestão física dos atletas. Mas obriga também a outro tipo de cautela. 
É que podendo ser convocados 26 jogadores aumenta o leque dos que podem ambicionar estarem presentes na fase final abrindo a possibilidade disso a alguns que com apenas 23 convocados dificilmente encontrariam espaço na escolha dos respectivos selecionadores. 
No caso de Portugal, que é o que nos interessa, são vários os atletas que podem ambicionar a integrar esse lote de três suplementares sendo certo que os outros 23 estão praticamente decididos de há bastante tempo salvo lesões. 
E que cautela acarreta isso? 
Simples. 
Os clubes perante a hipótese de terem jogadores no Europeu e por mais vontade que tenham nesse sentido devem evitar transferir jogadores antes da convocatória de Roberto Martinez porque obviamente que sendo convocados o seu valor sobe. 
E sendo convocados devem evitar vende-los enquanto Portugal estiver a competir (deseja-se que até à final) porque jogando valorizam-se mais ainda. 
Mais uma vez peço desculpa por devido á falta de jeito não fazer um desenho. 
Mas mais uma vez acho que não é preciso.
Depois Falamos.

https://www.abola.pt/futebol/noticias/portugal-deve-mesmo-poder-ter-26-convocados-no-euro-2024042314000663104

VAR

Sou, de há muito, defensor da introdução da tecnologia no futebol para que a defesa da verdade desportiva seja cada vez maior e as decisões à vontade do freguês (leia-se do árbitro)  em lances polémicos cada vez menos.
É porém evidente que a introdução do VAR com competências claramente definidas é um passo nesse sentido mas também um passo na exigência de grande rigor nas suas decisões porque com toda a tecnologia ao seu dispôr é completamente inaceitável que tenha intervenções erradas ou nem as tenha quando devia ter.
Infelizmente em Portugal o VAR tem estado ainda bastante longe de cumprir aquilo que dele se exige e por vezes mais parece o cumplice do crime perfeito do que um instrumento para erradicar o erro e defender a verdade desportiva.
Mas a incompreensão perante os erros do VAR não se esgota no nosso país porque noutros, como Espanha bem aqui ao lado, também já são demasiadas as vezes em que os erros do VAR foram denunciados por influenciarem resultados de jogos.
A imagem mostra o último e muito discutido erro do VAR, ou não tivesse sido num Real Madrid vs Barcelona o grande clássico do país vizinho, e é realmente incompreensível a não ser num cenário de distorção voluntária da verdade desportiva.
Como se pode ver a bola está totalmente dentro da baliza do Real mas o golo do Barcelona não foi validado porque o VAR nas conversas com o árbitro garantiu sempre não ter nenhuma imagem que garantisse que tinha sido golo. O que é obviamente falso e se percebia logo nas imagens teelvisivas e sem grande necessidade de repetições.
Face a este "erro" do VAR o Real Madrid acabaria por vencer um jogo que devia ter empatado e somou dois pontos que não eram dele.
De facto ter VAR para isto não vale a pena porque apenas serve para adensar suspeitas  e suspeições sobre a lisura das competições.
Porque se num lance assim era admissível que árbitro e fiscal de linha pudessem ter dúvidas é inaceitável que o VAR as tivesse porque com todas as repetições ao seu dispor só não viu que foi golo porque não quis que o Real Madrid o sofresse.
O resto é treta.
Lá como cá.
Depois Falamos

Nota: Lances como este reforça a necessidade de nas grande competições nacionais e internacionais se implementar a tecnologia da linha de baliza permitindo acabar definitivamente com dúvidas se a bola entrou ou não na baliza.

segunda-feira, abril 22, 2024

Jeremias

Completa hoje 75 anos um dos melhores jogadores e dos maiores goleadores da nossa História já centenária. 
Uma eterna lenda da família vitoriana. 
Muitos parabéns Jeremias.
Depois Falamos.

Ponte velha de Mostar, Bósnia Herzegovina

Las Vegas

Camaleão

Zé Carlos

Já outros vitorianos como Vasco André Rodrigues e Margarida C. Martins o fizeram mas não posso deixar de manifestar alguma estranheza pelo eclipse de Zé Carlos. 
Chegado na época passada do Varzim rapidamente se impôs, curiosamente como lateral direito quando é médio de raiz, e foi dos mais utilizados por Moreno a par de chamadas à seleção de sub 21. 
Esta época ,que se esperava fosse a da definitiva afirmação , o jogador entrou no tal estranho eclipse estando presente em 20 jogos do campeonato mas apenas com 368 minutos de utilização e muito em especial nos últimos dez jogos em que foi suplente não utilizado em oito ( incluindo os últimos 5) e jogou apenas 5 minutos face ao Moreirense e 28 minutos em Portimão. 
No sagrado princípio de considerar que quem trabalha com ele todos os dias saberá melhor que ninguém a razão da sua não utilização não posso deixar de estranhar que num plantel desgastado como o nosso Zé Carlos tenha deixado de ser opção. 
Esperemos que seja apenas uma fase e que no que falta jogar de campeonato ainda possa ser útil à equipa. 
Seria uma pena que um jogador tão prometedor não passasse de promessa ou fosse confirmar o seu talento para outras paragens.
Depois Falamos.

Antes & Depois

Nas imagens abaixo pode constatar-se que o jornal" O Jogo " na sua versão on line errou. 
Mas tendo corrigido o que estava mal não teve a ombridade de pedir desculpa do erro e tão pouco de o explicar. 
As atitudes ficam com quem as toma. 
Pela parte que me toca lamento ter acreditado numa publicação de um jornal que normalmente trata decentemente o Vitória e mais ainda ter acreditado que Álvaro Pacheco pudesse ter dito aquilo. 
Ao nosso treinador devo um pedido de desculpas. 
Fica apenas a consolação de de alguma forma o meu post ter servido para que o erro fosse corrigido. 
Ao menos isso.
Depois Falamos.

Manutenção

Como? Importa-se de repetir? O objectivo era a manutenção? 
Desde quando no Vitória a manutenção é objectivo?
Lamento profundamente ver um treinador do Vitória dizer isto. 
A nossa História, equipa, adeptos e por absurdo ele próprio não mereciam! 
Que é que nós, adeptos, não sabemos? 
Uma coisa sabemos contudo. 
Não somos o Vizela nem o Estoril.
Depois Falamos.

Urso

Estádio La Cartuja, Sevilha

Big Ben

domingo, abril 21, 2024

Interessa

Vamos ao que interessa. 
E o que interessa é ganhar os próximos quatro jogos. 
Este era daqueles que já estava praticamente perdido antes de ser jogado. 
Por varia razões. 
A primeira é que o Sporting tem bem melhor equipa e plantel que o Vitória e com o título à vista era impensável tropeçar em casa naquele ambiente de festa. 
E o árbitro teve a gentileza de lhe facilitar o caminho não fossem as coisas complicar-se. 
Depois sabe-se que o Vitória é uma equipa cansada cuja época começou cedo, sem opções para nalgumas posições render os jogadores mais fatigados. 
E com quatro titulares lesionados e castigados o problema obviamente que se agravou bastante. 
E talvez por tudo isso Álvaro Pacheco deixou de fora Jota Silva ( porque razão o meteu com o jogo perdido é um pequeno mistério) dando a clara ideia de o querer poupar para os quatro jogos decisivos. 
E portanto o triunfo do Sporting mesmo com o alento arbitral acaba por ser natural e até podia ter sido por diferença maior. 
Uma nota final para dizer o seguinte. Na primeira volta o Sporting já era mais forte, embora a diferença fosse claramente menor, e o Vitória venceu por 3-2. 
Com golos de Tiago Silva... André Silva e Dani Silva. 
Face à minha falta de jeito não faço um desenho. 
Mas acho que também não é preciso.
Depois Falamos.

Comentário

Ao intervalo é fácil comentar. 
Nos últimos seis jogos tivemos quatro árbitros da A.F.Porto. 
Com o Farense foi o que se viu. Hoje é o que se está a ver. 
Falta clara no primeiro golo do Sporting e faltou ação disciplinar ao guarda redes leonino pela entrada brutal sobre Afonso Freitas. 
O facto de ser marcado fora de jogo não anula a agressão. 
Pobre futebol
Depois Falamos

Onze

E é este o onze com que vamos a jogo em Alvalade. 
Com Mangas e João Mendes lesionados , com Bruno Gaspar e Jorge Fernandes a cumprirem castigo, as opções de Álvaro Pacheco estão reduzidas face a uma "manta" que se sabe curta. 
Talvez a presença de Jota Silva e Nélson Oliveira no banco surpreendam mas o pragmatismo aponta no sentido de não ser este jogo decisivo para a disputa do quarto lugar. 
E assim sendo mais vale poupa-los, especialmente a um desgastado Jota Silva, para as quatro derradeiras e decisivas batalhas.
Depois Falamos.

Nota: Isso não significa que o Vitória não entre com o pensamento em pontuar.Ganhando ou empatando.